Nesse disco inicial, Jota.Pê evoca na faixa Tá aê (Jota.Pê e Theodoro Nagô) a aura cabo-verdiana da obra da artista Mayra Andrade, traz o samba Um, dois, três (Jota.Pê) para a cadência do samba-rock com groove à moda do baile charme, exalta o orgulho negro em Ouro marrom (Jota.Pê, música lenta nascida da vontade de escrever sobre a dor do racismo), cai no forró com Xênia França ao regravar Naise (Nina Oliveira, 2018) e rebobina A ordem natural das coisas (Damien Seth e Emicida, 2019) em elo com Felipe Vassão, nome presente no último disco de estúdio de Emicida.