Rogério Coutinho contou à TV Globo que o apresentador deixou de se chamar Senor Abravanel para continuar participando de programas de calouros na rádio, quando era jovem. Silvio Santos morreu neste sábado (17), em São Paulo. Biógrafo explica como apresentador escolheu o nome Silvio Santos
O biógrafo de Silvio Santos, Rogério Coutinho, contou em entrevista à TV Globo que Senor Abravanel decidiu criar o nome artístico para continuar participando, e ganhando, programas de calouros na rádio, quando era jovem.
Silvio Santos morreu aos 93 anos, neste sábado (17), em São Paulo, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1).
“[O nome Silvio Santos] nasceu de maneira inusitada. Silvio participava de concursos de calouros na rádio. Ele começou a ganhar muitos desses concursos em série e ficou muito visado. Então, com um nome muito diferente, Senor Abravanel, ele era reconhecido e começou a ser banido dos concursos. Aí, veio a ideia de se chamar Silvio Santos”.
Coutinho conta que o nome “Silvio” veio porque a mãe o chamava assim, e “Santos” veio da cabeça dele. “Um dia, ao preencher uma ficha, ele conta que o nome veio da cabeça dele, porque disse que ‘os santos ajudam’. O que é curioso, porque Silvio Santos era judeu.”
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Como surgiu o nome Silvio Santos
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Morte de Silvio Santos
Silvio foi o nome mais importante do entretenimento da televisão brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandou a partir de 1963. Foi, também, dono de um conglomerado bilionário criador de marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade – além das emissoras TVS e SBT.
Em 18 de julho, Silvio foi internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, para se recuperar do H1N1. Teve alta dois dias depois. Em 1º de agosto do mesmo ano, voltou a ser hospitalizado.
Silvio Santos morreu em 17 de agosto de 2024 por complicações causadas por broncopneumonia
Juvenal Pereira/Estadão Conteúdo/Arquivo
Silvio faleceu às 4h50 deste sábado (17), segundo o hospital. O apresentador deixa a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, seis filhas – Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, do casamento com Íris, e Cíntia e Silvia, do primeiro casamento, com Cidinha, que morreu em 1977 -, 14 netos e 4 bisnetos.
Não haverá velório – apenas uma cerimônia judaica para família e amigos mais próximos, em um cemitério israelita, a pedido do apresentador.
Fonte: G1